terça-feira, 26 de novembro de 2013

RESENHA: Doce Vampiro, de Flynn Meaney


Título original: Bloodthristy
Autora: Flynn Meaney
Ano de lançamento: 2010
Editora: Versus
Nota: 4/5

"Nós já entendemos. A mensagem veio em alto e bom som: vocês acham os vampiros demais. Sua irmãzinha acha os vampiros demais. Sua mãe acha os vampiros demais. Todas as mulheres na face da Terra acham os vampiros demais. Meninas amam vampiros, e eu amo meninas. Infelizmente, elas não parecem me amar."

Quando seu pai consegue uma promoção de emprego e sua família se muda para Nova York, Finbar decide se tornar um vampiro. Lê todos os livros sobre o assunto que se possa imaginar, de Drácula à Sede de Sangue – supostamente o livro mais lido entre as garotas em que repara –, e começa com uma série de "atitudes de vampiro", para que consiga uma namorada. Finn não é do tipo com o qual as garotas querem algo; sua pele pálida mais assusta do que aproxima e ele não tem muito jeito com o sexo oposto (apesar de ser uma ótima companhia para ver comédias românticas com sua mãe).

Ele tem um irmão gêmeo, Luke, bom em qualquer esporte que se possa pensar e popular entre as garotas. Os dois são bem amigos e em momento algum Finn diz ter inveja do irmão.

Enquanto Luke vai para um colégio católico por conta de uma bolsa, Finbar vai para um colégio público e lá conhece Jenny, uma ruiva que pinta o cabelo de preto e é apaixonada por vampiros. Por querer que as coisas sejam diferentes na nova cidade, Finn se torna mais sociável e até faz algumas amizades – como uma caloura, de quem passa a gostar.

O livro é leve, bem-humorado e de rápida leitura; recomendo para quem quer sair de uma ressaca literária, as idiotices do protagonista com certeza vão te fazer querer ler mais e mais.

O nome, a capa e, talvez, a sinopse não ajudam muito com o livro. Mas posso garantir (ou quase isso) que é um livro muito bom. Comprei por $9,90 (com o tempo vocês vão perceber que eu comprou muitos livros nessa faixa de preço) em uma livraria da minha cidade, já pensando que não seria grande coisa. Na verdade, não é mesmo, o livro é um chick lit que você consegue ler em menos de um dia, mas é realmente engraçado. Não é como se eu tivesse rido durante toda a leitura, mas de tempos em tempos parava um pouco só pra rir, e talvez seja por isso que eu tenha dado tal nota ao livro. Eu não esperava muito dele, e a pouca expectativa que tinha foi ultrapassada. Assim, Doce Vampiro cumpre, e muito bem, seu papel de chick lit (sinto que estou repetindo demais o termo lá, lá, lá), sendo a nota merecida.

Alguém aqui já leu? Quer ler? Deixem nos comentários!

Laura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário