terça-feira, 17 de dezembro de 2013

RESENHA: Traições (Strange Angels #2), de Lili St. Crow


Título original: Betrayals
Autora: Lili St. Crow
Ano de publicação: 2011
Editora: Novo Século
Nota: 3/5


"O Mundo Real é um lugar apavorante.Pergunte a Dru Anderson, dezesseis anos, órfã, garota durona que encarou sua cota de vilões. Armada e perigosa, ela não vai se entregar sem lutar. Assim, vai levar um tempo até que ela descubra em quem pode confiar...

Pobre Dru. Seus pais se foram. Seu melhor e (está bem!) único amigo Graves foi mordido por um lobisomem. E ela acabou de saber que o sangue correndo em suas veias não é totalmente humano. Agora seu estranho e belo salvador, Christophe, a escondeu em uma Schola secreta para djamphir e lobisomens adolescentes. O problema é que ela é a única garota por ali. E sabe quais são as más notícias? O instinto assassino de Dru diz que um de seus colegas de escola quer vê-la morta.

Com todos os olhares sobre ela, descobrir um traidor dentro da Ordem significaria muito mais do que suicídio social...

Dru Anderson não tem medo do escuro, mas deveria."

AVISO: PODE CONTER SPOILERS

Primeiramente eu gostaria de lembrar o quão fascinantes são as sinopses de Strange Angels. Incrível como conseguem acabar com as chances que o livro tem de ser comprado.

Traições é o segundo volume da série escrita por Lili St. Crow, em que no primeiro volume (clique para ver resenha em vídeo) a protagonista se vê sozinha no mundo, já que pai - com quem vivia desde a morte de sua mãe -, foi transformado em um zumbi. Já no segundo, Dru está na Schola, uma escola especial para djamphirs e lobisomens, onde poderá ser treinada e protegida adequadamente de Sergej (que se você leu o primeiro livro sabe muito bem quem é).

O problema é que há um espião na Schola, e Dru não está sendo devidamente treinada. Mesmo assim, ao desenrolar da história, ela descobre bastante sobre si mesma e sobre o que é capaz, ao mesmo tempo em que se encontra em uma maré de desconfiança em relação à todos. Até Graves, com quem pensava que poderia sempre contar, começa a se envolver com outras pessoas.

Em Strange Angels, a autora ainda era bem imatura em relação à escrita, mas do fim para cá (e com para cá eu quero dizer o segundo livro) ela melhorou bastante, mas o uso constante de "cê" ao invés de "você" durante a história realmente me irrita - isso e a forma muitas vezes forçada do uso de palavrões. 

O ruim dos livros dessa série é que o clímax de todos eles (ou de todos os dois que eu li) são no final, então para explicar melhor a história, eu teria que comentar grande parte do enredo - o que não seria nada legal -, e isso acaba atrapalhando um pouco.

Recomendo a leitura para quem não espera muita coisa, a mitologia não é das mais criativas e você precisa entender que não vai ser algo que irá mudar a sua vida (okay, talvez mude a de alguns, mas acho que a minoria).

É isso, espero que tenham gostado. Até a próxima postagem,

Laura.

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